Nestes diálogos interroga-se a possibilidade da relação entre arte e política.
Em duas jornadas, são propostos dois ângulos sob dois títulos diferentes para pensar uma tal possibilidade.
A política Na arte (20 de Maio)
Parte-se do pressuposto que a arte é um sistema global participante na polis. Daí a pergunta: se a criação artística tem como primeira instância o próprio papel dos artistas, como estarão estes actualmente a tomar consciência das potencialidades políticas dos objectos que produzem e dos seus discursos. E, inversamente, de que modos participa hoje a política (entendida enquanto ciência da polis/cidadania) na própria arte, segundo a opinião dos que a produzem em primeiro lugar.
Pretende-se, a partir do confronto com algumas obras artísticas e o discurso dos seus autores, clarificar possíveis linhas de indagação.
Em duas jornadas, são propostos dois ângulos sob dois títulos diferentes para pensar uma tal possibilidade.
A política Na arte (20 de Maio)
Parte-se do pressuposto que a arte é um sistema global participante na polis. Daí a pergunta: se a criação artística tem como primeira instância o próprio papel dos artistas, como estarão estes actualmente a tomar consciência das potencialidades políticas dos objectos que produzem e dos seus discursos. E, inversamente, de que modos participa hoje a política (entendida enquanto ciência da polis/cidadania) na própria arte, segundo a opinião dos que a produzem em primeiro lugar.
Pretende-se, a partir do confronto com algumas obras artísticas e o discurso dos seus autores, clarificar possíveis linhas de indagação.
Local: Auditório FBAUL
Responsável: Isabel Sabino
17h00 – Abertura das Jornadas: Tomás Maia/Isabel Sabino (FBAUL)
17h15 – Pamela Golden, artista (Londres)
18h00 – Ion Sørvin, artista, e Anne Romme, arquitecta, do colectivo artístico N55
(Copenhaga)
18h45 – Mesa redonda com os artistas convidados e Filipe Rocha da Silva (Évora) e
Manuel Botelho (Lisboa), aberta à intervenção do público.
A política Da arte (21 de Maio)
Partamos desta constatação histórica evidente: a arte sempre foi impulsionada — se é que não terá sempre nascido — num meio aristocrático, pelo menos desde que ela se destacou do seu fundo mágico e religioso: desde os Gregos. Há cerca de duzentos anos, porém, esta continuidade sofria os primeiros golpes — e nós vivemos hoje os efeitos, cada vez mais desastrosos, de uma fractura incomparável na história ocidental e na sua história de arte em particular. A saber, o facto de que, não vivendo mais sob um regime aristocrático, nós não conseguimos instaurar uma única sociedade verdadeiramente democrática.
Se a arte resiste ou vier a resistir nesta situação histórica, a sua resistência não se faz ou não se fará com uma suposta arte política ou com uma introdução de política, por bem intencionada que seja, nas obras. A presença da arte — a mesma, a mais primitiva — já implica uma política. A política da arte. Qual será então o sentido em que podemos ou devemos pensar esta expressão? Tal é a questão que nos parece urgente, hoje, endereçar-vos.
Local: Auditório FBAUL
Responsáveis: Tomás Maia e Federico Nicolao
16h00 — Diálogo entre Boyan Manchev (Sofia) e Silvina Rodrigues Lopes (Lisboa)
17h30 — Leitura de um texto inédito de Jean-Luc Nancy (enviado para esta ocasião)
18h00 — Diálogo entre Federico Ferrari (Milão) e Óscar Faria (Porto).
Precedendo estes diálogos, cada convidado fará uma curta intervenção.
19h30 — Debate com os convidados e Federico Nicolao (Paris) e Rodrigo Silva (Lisboa),
aberto à intervenção do público.
Ver notas curriculares dos participantes em:
http://www.fba.ul.pt/pls/portal/docs/1/276755.PDF
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